O filme de Anna Muylaert, diretora
de “Que horas ela volta”, busca inspiração em casos reais de sequestros de
menor.
Na próxima quinta-feira (18)
ás 20h30 o Cine Cultura exibe o longa “Mãe só há uma”. A história de Pierre
(Naomi Nero), um adolescente que descobre que sua mãe Aracy (Dani Nefussi) na verdade não é sua mãe, mas uma sequestradora
que o levou de uma maternidade quando bebê.
A partir de um exame de DNA
fica confirmado que Pierre na verdade é Felipe, filho de um casal de classe média,
Matheus (Matheus
Nachtergaele) e Glória (Dani Nefussi), e tem um irmão menor, Joca (Daniel
Botelho).
O menino é separado de sua antiga família, vê aquela
que considera sua mãe ser presa e ainda tem que ficar longe de Jacqueline (Laís
Dias), de 12 anos, que foi criada como irmã de Pierre e que também foi sequestrada. Seus
verdadeiros pais ficam ansiosos por ter o filho de volta. Dão toda a atenção ao
adolescente, porém não fazem questão de realmente ouvi-lo.
O filme é baseado na história de Pedro Rosalino Braule Pinto,
Pedrinho, que em 1986 foi levado da maternidade Santa Lúcia, Brasília. Em 2002,
quando tinha 16 anos, Pedrinho foi encontrado em Goiânia, vivendo com outra
família e com outro nome. Testes de DNA mostrou que tanto Pedrinho quanto sua
irmã Aparecida Fernanda Ribeiro da Silva foram sequestrados.
A HISTÓRIA NÃO É ÚNICA
Na Cidade do Cabo, Africa do Sul, a adolescente Zephany Nurse
descobriu que na realidade foi sequestrada quando bebe em 1997. Segundo a BBCBrasil uma mulher de 51, anos cujo nome não foi revelado, é culpada por
sequestrar Zephany da verdadeira mãe, Celeste Nurse, quando esta se recuperava
do parto. A mulher recebeu pena de 10 anos, porém a adolescente não deseja
ficar com os pais biológicos, mas com a mulher que a sequestrou.
AGOSTO NO CINE CULTURA
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