segunda-feira, 15 de agosto de 2016

“Mãe só há uma” estreia dia 18 no Cine Cultura

O filme de Anna Muylaert, diretora de “Que horas ela volta”, busca inspiração em casos reais de sequestros de menor. 


Na próxima quinta-feira (18) ás 20h30 o Cine Cultura exibe o longa “Mãe só há uma”. A história de Pierre (Naomi Nero), um adolescente que descobre que sua mãe Aracy (Dani Nefussi)  na verdade não é sua mãe, mas uma sequestradora que o levou de uma maternidade quando bebê.

A partir de um exame de DNA fica confirmado que Pierre na verdade é Felipe, filho de um casal de classe média, Matheus (Matheus Nachtergaele) e Glória (Dani Nefussi), e tem um irmão menor, Joca (Daniel Botelho).

O menino é separado de sua antiga família, vê aquela que considera sua mãe ser presa e ainda tem que ficar longe de Jacqueline (Laís Dias), de 12 anos, que foi criada como irmã de Pierre e que também foi sequestrada. Seus verdadeiros pais ficam ansiosos por ter o filho de volta. Dão toda a atenção ao adolescente, porém não fazem questão de realmente ouvi-lo.


O filme é baseado na história de Pedro Rosalino Braule Pinto, Pedrinho, que em 1986 foi levado da maternidade Santa Lúcia, Brasília. Em 2002, quando tinha 16 anos, Pedrinho foi encontrado em Goiânia, vivendo com outra família e com outro nome. Testes de DNA mostrou que tanto Pedrinho quanto sua irmã Aparecida Fernanda Ribeiro da Silva foram sequestrados.

A HISTÓRIA NÃO É ÚNICA

Na Cidade do Cabo, Africa do Sul, a adolescente Zephany Nurse descobriu que na realidade foi sequestrada quando bebe em 1997. Segundo a BBCBrasil uma mulher de 51, anos cujo nome não foi revelado, é culpada por sequestrar Zephany da verdadeira mãe, Celeste Nurse, quando esta se recuperava do parto. A mulher recebeu pena de 10 anos, porém a adolescente não deseja ficar com os pais biológicos, mas com a mulher que a sequestrou.

AGOSTO NO CINE CULTURA

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