A partir de garrafas PETs e frascos de shampoo, o artista plastico uruguaio Juan Muzzi criou a primeira bicicleta ecológica do mundo. O Projeto de Desenvolvimento Limpo (PDL) iniciou em 1998 com o objetivo de elaborar uma mobilidade urbana livre da extração de minerais e da produção de alumina (composto químico de alumínio e oxigênio) que também ajuda a reduzir o custo de CO2. Apenas em 2015 que todos os testes terminaram e as bicicletas entraram em estagio de venda.
São fabricados no Brasil 90% dos componentes da bicicleta. Os quadros da bicicletas são 100% formado de PET e as partes de alumínio também tem uma porcentagem de reciclado. Atualmente a fabrica pode reciclar 15 toneladas polímeros (macromoléculas) e com isso fabricar 132.000 quadros de bicicletas. Assim, 980 toneladas de petroleo é economizado e reduz as emissões de cerca de seis milhões de Kg CO2 para a camada de ozônio.
O processo para obtenção dos quadros de PET parece ser simples. Primeiro os materiais plastico são recortados e transformados em grão. Depois os grão vão receber aditivos para ganhar resistência, uma delas protege contra o sol. Terceiro a mistura será injetada a um molde e lá permanece por quatro minutos. Por último é levado ao resfriamento onde permanece por cinco horas.
O diferencial entre uma bicicleta tradicional e uma Muzzicycles é que ela não enferruja, elimina solda (peça unica), não precisa de amortecedor - o andar é confortável, macio e leve - diminui a pressão na próstata, dá menos esforço na coluna vertebral e diminui a trepidação do chão. Além disso ela é mais barata que uma bicicleta original.
Para comprar uma basta entrar no site da Muzzicycles. O menor preço é de uma Nilo que custa R$680 + 10% do IPI (imposto sobre o produto industrializado). Se a pessoa quiser só comprar o quadro custa a partir de R$380 + 10% do IPI. A prefeitura do Rio de Janeiro, do Riviera e de Fernando de Noronha além da Coca-cola e do banco Bradesco já compraram a Muzzicycles. Vale a pena conferir!
Fernanda Peixoto
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