segunda-feira, 4 de julho de 2016

Goianos na Irlanda



Olá pessoal, tudo bem!? É com imenso prazer que aceitamos o convite do Rota Goiana para contar um pouco da aventura de deixar nossa estabilidade conquistada com muito suor, para nos aventurar em um Intercâmbio na Europa...

Quem Somos?



Brenda Modanêz Peixoto: 31 anos, mineira, residente em Goiânia e atual cidadã do mundo. Graduada em Gestão Hoteleira e Pós-Graduada em Gestão de Empreendimentos Turísticos e Eventos (Sim, eu gosto de sofrer! Hahaha). Sou dessas que gosta de tudo planejadiiiiinho e trabalho duro para conseguir realizar esses planos. Como uma boa Taurina, adoro dormir até tarde (não se esqueçam dessa informação, ainda vamos falar sobre isso no futuro) e não resisto a uma boa comida, principalmente as sobremesas!!!


Alexandre Peixoto: goiano do “pé rachado”, mineiro de família e tocantinense de coração. Fez faculdade de Gestão Turística e anos depois resgatou sua paixão pela aviação para se formar como Técnico em Manutenção de Aeronaves. Tem a paciência de um monge budista (menos no trânsito), é um autodidata que aprende TUDO com um bom tutorial e um adorador de esportes (leia-se futebol) pouco praticante. Seu grande sonho é aparecer nas melhores arquibancadas de estádios europeus acompanhado da bandeira do Vila Nova Esporte Clube.


A necessidade de um segundo idioma.


Conquistamos os diplomas acadêmicos, trabalhávamos em nossas respectivas áreas profissionais e tínhamos uma longa experiência. Mesmo com tudo isso,  não nos sentíamos prontos para voar mais alto e encarar algum desafio profissional. Chegamos a um ponto em que a nossa carreira estagnou e por mais que estivéssemos em uma boa zona de conforto, a consciência nos dizia que era hora de mudar. Era janeiro de 2015, um novo ano se iniciava, o mercado de trabalho nos mostrava boas oportunidades, mas todas exigiam fluência no inglês. Percebemos que estava na hora investir em um curso para aprender o idioma.



Procuramos por um curso de inglês intensivo, com a maior carga horária possível, pois por mais cansativo que fosse, não tínhamos tempo para estudar em curso com duração de 3, 4 anos. Começamos uma pesquisa na internet e encontramos uma opção interessante. Entrei em contato com a escola e foi aí que eu pensei seriamente em desistir. Apesar de listar as opções pelo site, a escola não tinha nenhuma turma “aberta” de curso intensivo e a única opção era aquela velha proposta de fazer menos de 3 horas de aula, dividida em dois dias na semana, com duração total de 3 anos. Depois desse primeiro choque, resolvi perguntar o valor e fiquei totalmente desanimada, não sabia nem o que dizer ao telefone.

Quando mostrei os valores para o Alexandre estava indignada e, no calor da emoção, soltei um “com esse valor, dá pra fazer um curso no exterior”. Mesmo falando isso sem nenhuma intenção, acho que foi nesse momento que a sementinha do intercâmbio foi plantada em nosso subconsciente.


Um dia difícil, uma ligação e uma resposta inesperada.


Meses se passaram, chegamos no mês de março, a vida continuava e a ideia de estudar tinha voltado para a gaveta. Eu estava trabalhando na mesma empresa há cinco anos e, apesar das dificuldades que toda profissão tem, eu gostava da minha função, da minha rotina, dos grandes amigos que  conheci lá e tinha um carinho e respeito muito grande pela empresa. O ano de 2015 não iniciou muito bem e alguns problemas de gestão desencadearam um efeito dominó na queda do rendimento. As lideranças começaram a tomar decisões com as quais eu não me identificava e que só agravaram os problemas e, ao ver tudo aquilo acontecendo, entrei em uma onda de stress e a desmotivação bateu em minha porta.

Após uma manhã difícil, liguei para o Alexandre no meu intervalo de almoço para desabafar. Depois de me ouvir, ele me respondeu algo tipo “fica calma, eu tenho uma solução pra nós, nós vamos mudar de país”. Minha reação foi rir, claro, eu realmente pensei que ele estava brincando ou no máximo sonhando alto... mas não, ele estava falando sério. Continuamos a conversa e ele me disse que estava olhando algumas cidades do Canadá e que estava muito interessado em se mudar. Já marcou de me buscar no trabalho para irmos até nosso point favorito (Mercado da 74) pra tomar uma, petiscar, relaxar e falar sobre esse novo projeto de vida.

Quando começamos a falar sobre o assunto, percebi que ele estava realmente determinado. Me falou de algumas cidades, de moradia e do idioma mas, ainda não tinha ideia de como chegaríamos lá. Como tínhamos necessidade de estudar a língua, decidimos escolher por um programa de intercâmbio que oferecesse a possibilidade de estudo e trabalho pois, fazer uma mudança dessas e ficar sem trabalhar estava fora de cogitação. Ok, não tínhamos a mínima ideia se esse projeto mirabolante daria certo, era uma pequena possibilidade em um mar de incertezas mas, decidimos ali, naquela mesa de boteco, que levaríamos o projeto a diante. Partiu Canadá!!!!!!!


Aí, você que leu até aqui pensa: Brenda sua louca, você não disse que mora na Europa? Matou aula de geografia? O Canadá fica em outro continente!!! Eu sei, parece louco mas, a nossa história está apenas começando...


Até lá!

Brenda Modanêz  

... Continua no próximo episódio





A Brenda e o Alexandre são dois queridos amigos que partiram em busca de um sonho em terras irlandesas! Acompanhe a saga deste casal especial semanalmente, aqui no Rota! Aproveite e dê uma espiadinha no canal deles pelo You Tube, o Cork for Two   



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