Olá pessoal, tudo bem!? Hoje
continuo a contar pra vocês a nossa saga pra fazer um intercâmbio. Vamos lá!
Agências de intercâmbio.
Apesar de ter escolhido um
destino, ainda não tínhamos muita noção das possibilidades e programas que
poderiam nos atender. Por este motivo, decidimos visitar algumas agências
especializadas no assunto. Fizemos uma lista com 3 delas e fomos visitá-las. Eu
não estava muito segura, pois, não tínhamos um perfil comum dos intercambistas
goianos (solteiros, cursando ensino médio ou os primeiros períodos da
faculdade, faixa etária de 16 a 25 anos, alto poder aquisitivo) e isso poderia
não despertar confiança e interesse por parte das agências.
A primeira seguiu ao pé da
letra toda a minha expectativa negativa. A atendente nos disse que não existia
um programa de estudo e trabalho no Canadá, fez um orçamento de um curso de
inglês com valor exorbitante e não teve o menor interesse em nos oferecer outros
destinos que pudessem nos atender.
A segunda não estava no
nosso roteiro mas, por se localizar na mesma galeria de outra que incluímos na
lista, resolvemos entrar para conhecer. Fomos bem atendidos pelo proprietário e
foi ele quem nos apresentou o destino Irlanda, nos oferecendo programas para
estudar Inglês na capital do país, Dublin. Ouvimos o que ele tinha a dizer mas,
ainda não ficamos convencidos pois a alta cotação do Euro nos deixava inseguros
em relação a qualquer país da União Européia.
Fomos para a terceira empresa
(que nos foi muito bem recomendada) e gostamos muito do atendimento. A agente percebeu
rapidamente o que queríamos e, depois de uma conversamos sobre alguns países e
seus respectivos programas, decidimos solicitar o orçamento para dois deles,
Nova Zelândia e novamente IRLANDA. Já tínhamos um orçamento da agência anterior
para Dublin então, resolvemos ter mais uma opção e pedimos um orçamento para
Cork, a segunda maior cidade do país. A atendente dominava o assunto, nos
explicou sobre os trâmites de cada país e fez um orçamento simples e fácil de
entender.
A escolha definitiva do destino
Ao chegar em casa eu,
Brenda, estava super empolgada com a Nova Zelândia, já me imaginava visitando
as locações do Senhor dos Anéis, hahaha.
Mas, analisando o custo benefício dos programas, chegamos a conclusão de que a
Irlanda seria o nosso melhor destino. Estávamos cansados do estilo de vida de
uma capital e Cork surgiu como uma ótima opção. Desse dia em diante, passamos a
pensar, viver, respirar Irlanda e Cork 24 horas por dia.
Desafio 1 – Contar para a família do Alexandre
Os pais do Alexandre sempre
foram nossos conselheiros, nunca tomamos uma decisão importante sem
comunicá-los, sem pedir algum conselho e com essa não poderia ser diferente.
Marcamos uma reunião familiar e ficamos um pouco nervosos, a aprovação deles
era o primeiro passo concreto para a realização do nosso projeto.
Reunimos a maior quantidade
de informações possível: sobre o programa, a escola, a cidade e apresentamos
junto com o orçamento e um plano de ação resumido. Explicamos a necessidade de
estudar inglês e os motivos que nos levaram a ter a ideia de fazer isso em
outro país.
Eles ficaram um pouco
surpresos no começo da conversa mas, a medida que fomos explicando, perceberam
que estávamos decididos e tínhamos um plano concreto para fazer tudo acontecer
da melhor forma possível. Apesar de ainda assustados e preocupados com tudo que
estava por vir, nos deram a “benção” e apoiaram em tudo que precisamos.
Desafio 2- Deixar nossos empregos
Agora com o apoio da família,
poderíamos dar continuidade ao nosso projeto e o próximo passo seria comunicar
a nossa saída dos respectivos empregos. Este passo também era muito importante,
pois, toda a grana que receberíamos
em nossos “acertos” seriam
direcionadas para a execução do intercâmbio.
Eu, Brenda, fui demitida e recebi
todos os meus direitos, colhi os frutos de 5 anos de muita dedicação e amor ao
meu trabalho. O Alexandre tinha um tempo menor de empresa e esperou o chefe
voltar de férias para fazer o seu comunicado. No caso, como foi ele a pedir
demissão, recebemos um valor bem pequeno. Juntamos os dois montantes, usamos
cada centavo com sabedoria e fizemos render bastante. Às vezes, quando me
lembro dos números, sinto um frio na espinha, mas ainda me impressiono
diariamente como cada centavo investido vale cada milésimo de segundo vivido
aqui.
Conseguimos programar a data
das nossas saídas e começamos a dar os demais passos concretos necessários. Assinamos
o contrato com a agência de intercâmbio (com muito frio na barriga) e demos
entrada no processo de solicitação dos nossos passaportes. Assumimos
oficialmente o compromisso, agora não tinha mais volta.
Assim terminamos mais um
capítulo da nossa novela. Mas os desafios continuaram, não percam o próximo episódio.
Até lá ;)
Brenda.
A Brenda manda um recado para quem quer acompanhar mais de perto as dicas e rotinas do Xandy e Dinha em Cork!
Eles estão migrando seu blog para o Wordpress mas, ainda conseguem acessar pelo Blogger. Então, segue os links e contatos!
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