terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Potencias mundiais reúnem para discutir o uso das armas químicas na Síria

O secretário dos Estados Unidos, Rex Tillerson, responsabiliza a Rússia dos ataques com o armamento proibido na Síria
Acervo da Internet

França e outros 23 países, entre eles Estados Unidos, reuniu em Paris nessa terça-feira (23) para discutir o uso de armas químicas e o veto da Rússia na investigação da ONU sobre o uso na Síria. conferência internacional concluiu que resta a eles investigar e sancionar por conta própria os ataques aos civis sírios.  
Desde do fim da Primeira Guerra Mundial tenta-se eliminar as armas químicas. Em 1997, 65 países, entre eles o Brasil, Estados Unidos e Rússia assinaram acordo Desenvolvimento, Produção, Armazenagem e Utilização de Armas Químicas e sua Destruição. Atualmente 192 países são membros incluindo a Síria.  
Embora tenha assinado o acordo em 2013, a guerra civil na Síria, que deixou mais de 340.000 mortos, tornou-se cenário para vários ataques químicos na população civil. Segundo algumas organizações, como a Anistia Internacional, desde 2011 foram documentados 130 ataques. 
O secretario dos Estados Unidos, Rex Tillerson, acusa a Rússia por proteger o regime sírio e atrapalhar a investigação dos atentados. Essa iniciativa acontece depois de um duplo veto russo ao projeto de resolução para renovar o mandato dos especialistas que investigam o uso de armas químicas na Síria. 
"Seja quem for o autor desses ataques, a Rússia é em última instância responsável”, declarou Tillerson, "Simplesmente não se pode negar que a Rússia, ao proteger seu aliado sírio, descumpriu seus compromissos com os Estados Unidos como garantidora do marco”. 
Na segunda-feira (22), a regiãode Gouta Oriental, perto de Damasco, recebeu outro ataque com o uso de cloro, segundo investigações, que resultou na asfixia de 21 civis entre eles crianças.  
O ministro dos negócios estrangeiros da França, Jean- Yves Le Darian, declarou que a França vai congelar os bens de 25 pessoas y entidades sírias, francesas, libanesa e chinesas suspeitas em de alimentar o regime sírio na construção e armazenamento das armas químicas 

                                                                                     Fernanda Peixoto.


quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Feminicídio

Na última segunda-feira (06), Raphaella Noviski (16) foi morta com 11 tiros, dentro da sala de aula. O autor do crime, Misael Pereira Olair (19) após ser rejeitado planejou por um ano a morte da adolescente. Juntou R$2.300 para comprar um revolver .32 e a munição. Raphaella foi vitima de feminicídio. O Rota Goiana elaborou um pequeno infográfico explicando sobre a qualificadora. Veja abaixo: 

Infográfico realizado pela repórter Fernanda Peixoto 

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Atentado na Somália deixa mais de 300 mortes e 400 feridos

Foto tirada da internet 
A capital da Somália, Mogadíscio, foi alvo de um ataque duplo à bomba no último sábado (14) deixando mais de 300 mortes. O Governo da Somália afirma que a autoria é da Al Shabaab, grupo jihadista ligado a Al-Qaeda. Entretanto, até o momento, grupo não reivindicou o ato.


O primeiro ataque ocorreu em uma das ruas mais movimentadas da cidade, cheia de comércios e restaurantes. Um carro bomba explodiu próximo ao hotel Safári. O hotel desabou junto com outros edifícios da região, levantando uma coluna de fumaça negra com mais de 3km de altura. Além dos civis que foram esmagados pelos prédios, muitos morreram calcinados dentro dos veículos e ônibus que passavam na região. Testemunhas de toda parte da cidade relataram sentir vibrações causadas pela explosão.


O segundo ataque também foi realizado com um carro bomba. Ele foi de menor intensidade e ocorreu momentos depois da primeiro, próximo a um mercado no distrito de Wadajir.  


“É muito difícil se obter um número preciso porque os cadáveres foram levados a diferentes hospitais e alguns foram retirados diretamente por seus parentes para serem enterrados”, declarou um porta voz policial à Agência France Presse (AFP).


Do lado de fora dos hospitais pessoas ainda buscam por seus familiares. Cerca de 70 pessoas seguem desaparecidas. Os serviços médicos estão tendo problemas para identificar os cadáveres uma vez que estão queimados e desmembrados. O presidente somali,  Mohamed Abdullahi Mohamed, fez um pedido de doações urgentes de sangue e declarou três dias de luto oficial com as bandeiras a meio-mastro.


AJUDA INTERNACIONAL


As reações internacionais de condenação não demoraram. Um dos primeiros foi o Governo de Catar cuja embaixada ficou praticamente destroçada pela explosão. A Turquia, que fornece apoio militar e econômico à Somália, também enviou com rapidez um avião militar com médico para atender os numerosos feridos.

Nas horas seguintes, a União Europeia pediu ao Governo somali que mantenha a unidade para derrotar o terrorismo, os Estados Unidos chamaram o atentado de “ataques covardes” que reforçam a vontade estadunidense de apoiar a Somália em sua luta contra os radicais e até o primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, expressou sua “enérgica condenação” ao atentado pelo Twitter. Tanto a França como a Grã-Bretanha e a União Africana manifestaram seu apoio ao país africano.

Fernanda Peixoto