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França e outros 23 países, entre eles Estados Unidos, reuniu em Paris nessa terça-feira (23) para discutir o uso de armas químicas e o veto da Rússia na investigação da ONU sobre o uso na Síria. A conferência internacional concluiu que resta a eles investigar e sancionar por conta própria os ataques aos civis sírios.
Desde do fim da Primeira Guerra Mundial tenta-se eliminar as armas químicas. Em 1997, 65 países, entre eles o Brasil, Estados Unidos e Rússia assinaram o acordo Desenvolvimento, Produção, Armazenagem e Utilização de Armas Químicas e sua Destruição. Atualmente 192 países são membros incluindo a Síria.
Embora tenha assinado o acordo em 2013, a guerra civil na Síria, que deixou mais de 340.000 mortos, tornou-se cenário para vários ataques químicos na população civil. Segundo algumas organizações, como a Anistia Internacional, desde 2011 foram documentados 130 ataques.
O secretario dos Estados Unidos, Rex Tillerson, acusa a Rússia por proteger o regime sírio e atrapalhar a investigação dos atentados. Essa iniciativa acontece depois de um duplo veto russo ao projeto de resolução para renovar o mandato dos especialistas que investigam o uso de armas químicas na Síria.
"Seja quem for o autor desses ataques, a Rússia é em última instância responsável”, declarou Tillerson, "Simplesmente não se pode negar que a Rússia, ao proteger seu aliado sírio, descumpriu seus compromissos com os Estados Unidos como garantidora do marco”.
Na segunda-feira (22), a regiãode Gouta Oriental, perto de Damasco, recebeu outro ataque com o uso de cloro, segundo investigações, que resultou na asfixia de 21 civis entre eles crianças.
O ministro dos negócios estrangeiros da França, Jean- Yves Le Darian, declarou que a França vai congelar os bens de 25 pessoas y entidades sírias, francesas, libanesa e chinesas suspeitas em de alimentar o regime sírio na construção e armazenamento das armas químicas.
Fernanda Peixoto.
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